sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Como nasceu o projeto

O projeto “SB Fibra & Arte” é voltado para a extração, tratamento e comercialização da fibra de bananeira e de seus subprodutos pela comunidade rural de São Basílio. A localização geográfica e a topografia do lugar, caracterizadas por grande altitude e terreno plano, levou a população a adotar de forma espontânea o plantio de bananeiras circundando suas propriedades como um recurso “quebra-vento”.

Em junho de 2009, através do Departamento de Atenção Básica e do Serviço de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde de Uberaba-MG, teve início uma discussão com a comunidade sobre as necessidades locais de saúde pública e coletiva. Considerando as características locais e o perfil epidemiológico da população, destacou-se a necessidade de desenvolvimento de alguma forma de trabalho cooperado de base familiar e intergeracional capaz de ao mesmo tempo promover a integração e a socialização, fortalecer a rede de proteção social e contribuir para a melhoria da renda e da qualidade de vida da população.

A partir dessas discussões, o grupo optou pela extração e comercialização da fibra de bananeira e de seus derivados, tendo em vista a existência do cultivo da bananeira na maioria das chácaras - ainda que não planejado sistematicamente -, o que pode fornecer de imediato a matéria-prima para início dos trabalhos.

Outro fator considerado importante foi o pequeno investimento necessário para a extração da fibra, tendo em vista que o processo é totalmente manual, e requer poucos equipamentos.A partir desta escolha foi realizado um estudo de mercado procurando identificar os clientes e concorrentes potenciais, e a rede de trabalho e de articulação disponível através de órgãos públicos, empresas e organizações não governamentais. Mais de 800 sites foram pesquisados na internet e tendo em vista a característica incipiente do mercado, 324 endereços, entre clientes, concorrentes e organizações de network foram identificados.

O projeto tem nesta incipiência seus maiores riscos e oportunidades de sustentabilidade financeira, pois ao mesmo tempo em que a concorrência - principalmente à comercialização da fibra in natura - é pequena, tem-se pela frente desafios gigantescos em termos de marketing e de abertura de novos nichos de mercado.

Internamente, o projeto tem como principal risco a dificuldade de mobilização da comunidade para o trabalho cooperativo, característica da cultura brasileira, e que inclui no conjunto de crenças e valores da maioria da nossa população, uma auto-imagem negativa quanto à sua capacidade de auto-gestão em trabalhos colaborativos. Na contramão deste processo de desarticulação, os vinte e quatro proprietários de chácaras que inicialmente se dispuseram a trabalhar no projeto, o consideram uma oportunidade para mudar efetivamente esta forma de (des)organização comunitária.

Neste sentido, o projeto “Negócio de Fibra” constitui uma legítima proposta de saúde coletiva, ao propiciar um espaço de re-arranjo construtivo das relações interpessoais, de resignificação da identidade coletiva e de melhoria da renda e da qualidade de vida da população local.

A comunidade rural de São Basílio

A comunidade de São Basílio é um bairro rural do Distrito de Ponte Alta em Uberaba – MG – e possui atualmente 290 pessoas cadastradas pela equipe de Saúde da Família, sendo 167 (57,58%) do sexo masculino e 123 do sexo feminino (42,42%). A maior concentração populacional encontra-se na faixa etária de 50 anos e mais (112 pessoas, 38,62%) seguida pela faixa etária 20 a 49 anos (90 pessoas, 31,03%). A população é formada por 67 crianças e adolescentes (23,10%), e por 21 jovens adultos (15 a 19 anos), que representam 7,24% do total de habitantes.

A maioria das casas (99%) é construída com tijolo/adobe e 1% é feita de taipa revestida, sendo que todos os domicílios possuem energia elétrica. As condições de infra-estrutura básica e de saneamento expressam as características de uma comunidade rural: apenas 1% tem água da rede pública, sendo que os 99% restantes utilizam cisternas e poços artesianos; 1% utiliza sistema de esgoto, 98% utilizam fossa e 1% deixam os detritos a céu aberto.

As condições de tratamento da água e de destino do lixo no entanto são expressões de falta de informação/conscientização, pois apenas 53% filtram a água; 46% não utilizam nenhuma forma de tratamento e 1% utilizam a fervura. Quanto ao destino do lixo, 21% ainda queimam ou enterram, sendo que há o serviço de coleta pública disponibilizado uma vez por semana.

Em relação aos indicadores do ensino fundamental e médio, 100% das crianças e adolescentes com idades entre 7 e 14 anos cadastradas pela Estratégia de Saúde da Família estão na escola e 198 pessoas maiores de 15 anos (88,79%) estão alfabetizadas.
Fonte: Sistema de Informação da Atenção Básica SIAB – Secretaria Municipal de Saúde, junho de 2009.

No referido relatório do SIAB constam 47 cadastros de hipertensos, 9 de portadores de diabetes, 4 cadastros de portadores de doença de chagas, e dois de epilepsia. Não há ocorrências para alcoolismo, hanseníase e tuberculose.

Estes dados são extraídos a partir de informações referidas, ou seja, a partir de respostas dadas pela população em visitas domiciliares realizadas pela equipe da Estratégia de Saúde da Família, por isso contrastam, e muito, da realidade vivida pela comunidade. Os maiores problemas de Saúde Pública da Comunidade de São Basílio são a dependência química e a desestruturação familiar, agravadas pela ausência de infra-estrutura de lazer e de convívio social e pela falta de oportunidades de trabalho. Crianças e adolescentes começam a conviver muito cedo com uma das fontes mais perniciosas de desestruturação social, que é a falta de perspectiva para o futuro.

A partir dos cinco anos de idade as crianças passam a estudar na Escola Municipal do distrito de Ponte Alta, a 13km de distância, e contam com serviço público municipal para transporte dos alunos. São comuns os relatos de discriminação por parte da comunidade escolar em relação a eles. Pelos professores, as crianças e adolescentes moradores de São Basílio são denominadas e referidas como “Os S.B.”, e consideradas crianças e adolescentes problemáticas. Não que estas crianças e adolescentes não apresentem problemas com socialização, limites e expressão adequada de sentimentos como a maioria das crianças e adolescentes na maioria das escolas brasileiras. Mas certamente o convívio com esta forma (nem sempre) velada de preconceito e discriminação deixa suas marcas a médio e longo prazo na auto-estima e no senso de valor desses alunos.

A comunidade conta com uma Unidade Básica de Saúde que atualmente oferece serviços médicos quinzenalmente, e de enfermagem e de visitas de agentes comunitários uma vez por semana. O distrito de Ponte Alta oferece serviços de Unidade Básica diariamente com equipe multiprofissional de médico, dentista, enfermeiro, psicólogos e agentes comunitários, e disponibiliza uma ambulância diariamente em 3 horários regulares para transporte de usuários a Ponte Alta e Uberaba, além de atendimentos de emergência. O planejamento e implantação deste projeto está sob a responsabilidade de uma das psicóloga desta equipe que reside na comunidade.

A topografia plana do loteamento São Basílio, constitui um dos critérios para o cultivo da bananicultura e um fator de sucesso na qualidade da plantação. Como fatores dificultadores, mas que podem ser contornados com técnicas específicas de cultivo, têm-se a baixa temperatura na maior parte do ano, inclusive nas estações que usualmente são mais quentes em todo o país, e a umidade do solo. http://www.cnpmf.embrapa.br/publicacoes/produto_em_foco/banana_56.pdf

Forma de organização do trabalho da SB Fibra & Arte

A unidade de extração da fibra de bananeira em São Basílio tem como base uma proposta de trabalho cooperado que possa transformar-se, com o crescimento do negócio e o engajamento gradativo da comunidade, em uma cooperativa de fato. Para consolidar este objetivo, a elaboração do contrato de trabalho entre os participantes, realizado a partir do estudo, montagem e aprovação do plano de negócios segundo modelo disponibilizado pelo SEBRAE em seu site, contempla os seguintes princípios básicos do cooperativismo:

• Adesão livre e voluntária de todas pessoas aptas a prestar serviços e dispostas a aceitar as responsabilidades de sócios, sem discriminação de classe social, racial, política, religiosa e sexual (de gênero);
• Gestão democrática e livre, ficando o controle das atividades sob a responsabilidade de todos os sócios, que participarão ativamente no estabelecimento de suas políticas e na tomada de decisões;
• Participação econômica dos sócios, que contribuirão de forma igualitária e controlarão democraticamente o capital do grupo de trabalho cooperado;
• Autonomia e independência que deverão ser preservadas em qualquer acordo, parceria ou contrato de trabalho com outras organizações;
• Preocupação com a comunidade, presente no planejamento e desenvolvimento de ações que fortaleçam o seu desenvolvimento sustentável.
Fonte: http://www.cooperativismopopular.ufrj.br/princ_basico.php

A proposta inicial é que a unidade possa funcionar como um empreendimento econômico e solidário, com uma forma de organização supra familiar, capaz de exercer a autogestão de suas atividades e recursos.

No Brasil, desde o início dos anos 2000, as atenções de diferentes campos do conhecimento têm se voltado para o conceito, as experiências, os movimentos sociais e as políticas públicas focadas na economia solidária, compreendida como uma resposta dos grupos populares à exclusão social, em relação ao desemprego e pobreza, mas principalmente como um caminho para a construção de um novo paradigma de desenvolvimento.

A economia solidária é caracterizada como um conjunto de atividades econômicas cuja lógica é distinta tanto da lógica de mercado capitalista, quanto da lógica do Estado. Ao contrário da economia capitalista, centrada sobre o capital a ser acumulado e que funciona a partir de relações competitivas, cujo objetivo é o alcance de interesses individuais, a economia solidária organiza-se a partir de fatores humanos, favorecendo as relações, onde o laço social é valorizado através da reciprocidade e adota formas comunitárias de propriedade. Ela se distingue também da economia estatal que supõe uma autoridade central e formas de propriedade institucional. Daí pode-se destacar um aspecto fundamental para definição da economia solidária que coloca o ser humano como sujeito e objetivo da atividade econômica e não a acumulação de capital. Fonte: http://www.ecosol.org.br

Os propósitos de nosso grupo de trabalho são uma expressão genuína da natureza dos empreendimentos solidários pois é fundado em uma lógica social e econômica que une o espírito solidário (baseado na socialização da propriedade dos bens de produção e na idéia de cooperação, da democracia e da autogestão) ao espírito empreendedor, buscando prosperar sem cair na lógica habitual das empresas, onde alguém sempre acaba mandando ou apropriando-se dos ganhos.

O artesanato com a fibra de bananeira

O artesanato feito com a fibra da bananeira surgiu de uma necessidade de otimização das condições de sustentabilidade econômica da bananicultura:

O artesanato com fibra de bananeira, da forma como tem sido amplamente difundido hoje no Brasil, teve sua origem a partir de 1991, com o “Projeto de Aproveitamento de Resíduos da Agroindústria da Banana no Vale do Ribeira-SP”. Este projeto, realizado pela ESALQ/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo). Resultou de uma solicitação do CODIVAR (Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do Vale do Ribeira), e financiamento da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico-SP, com o objetivo de propor tecnologias e alternativas economicamente viáveis para o aproveitamento dos resíduos da bananicultura. (GARAVELLO, 1998).

O emprego da matéria-prima natural - o pseudocaule in natura – na confecção de produtos artesanais, foi inicialmente testada no laboratório de Antropologia e Processamento Artesanal da ESALQ, a partir da seleção e aprimoramento de um processo adequado de coleta, extração e tratamento da matéria-prima. Foram feitos ensaios e desenvolvidos protótipos de objetos de uso doméstico e pessoal, verificando a viabilidade da utilização desta matéria vegetal na composição de produtos artesanais e de decoração.

Segundo Maria Elisa P. Garavello, uma das pioneiras nas pesquisas sobre as aplicações dos resíduos da bananicultura, o projeto envolveu, inicialmente, as áreas artesanal, têxtil, de alimentação animal e humana, e de construção civil. Com o objetivo de uso têxtil foram desenvolvidos bioprocessamentos visando degomagem e alvejamento de fibras de bananeira para a indústria, de modo alternativo ao tratamento químico convencional, que é poluente.

Na área de alimentação humana ficou comprovada a possibilidade de utilização da folha da bananeira como substrato para o cultivo de algumas espécies de cogumelos comestíveis, com produtividade superior aos substratos tradicionalmente empregados. Na alimentação animal é possível a utilização dos resíduos da bananicultura em rações, mediante silagem com folhas e pseudocaule.

No setor de construção civil, foram testados blocos de solo-cal e solo-cimento, contendo fibras de bananeira, para a produção de componentes para vedação e isolamento em geral.

Também foram feitos testes com fibras de bananeira na produção de papéis artesanais e especiais, cujo mercado encontra-se em ampla expansão. A ESALQ testou processos não poluentes de fabricação de papel artesanal, obtendo ampla gama de possibilidades em termos de papéis especiais, que apresentam diferentes tonalidades e texturas, e podem ser empregados em divisórias de ambientes, revestimentos de paredes, cúpulas de abajures e luminárias, cartonagens, cartões especiais e como base de trabalhos artísticos.

Com a expansão das atividades do projeto, foram oferecidos cursos em outras regiões do país e estabelecidas parcerias com instituições públicas a nível Municipal, Estadual (Fundação Florestal, SUTACO, ITESP) e Federal (SEBRAE, UNISOL); privadas como a Fundação Bradesco, e ONG’s (Vitae Civilis e Instituto Socioambiental-ISA). Além das parcerias, a atividade tem recebido apoios de instituições, de diferentes ordens, seja através de doações de equipamentos e materiais necessários para confeccionar os produtos artesanais, (linhas, urdideiras, teares), em infra-estruturas físicas para o trabalho coletivo dos artesãos, ou logístico, para comercialização dos produtos. Mais recentemente, o SEBRAE tem acompanhado o trabalho de forma definitiva em vários Estados brasileiros.
Fonte: http://www.biologico.sp.gov.br/rifib/XIII%20RIFIB/garavello.pdf

O artesanato de bananeira insere-se numa tendência mundial de utilização de fibras naturais na composição de ambientes e de objetos de design, denominada ecodesign. Na tentativa de reaproximação do homem à natureza, observa-se uma busca de novas fontes de materiais naturais e o resgate de técnicas tradicionais, em contraposição à produção para consumo e construção de ambientes artificiais, decorrentes do avanço tecnológico e industrial.

O ecodesign refere-se à integração sistemática de considerações ambientais, ocupacionais e sociais no design de processos e produtos. É todo processo que contempla os aspectos ambientais em todos os estágios de desenvolvimento de um produto, colaborando para reduzir o impacto ambiental durante seu ciclo de vida. Isto significa reduzir a geração de lixo e economizar custos de disposição final.
O ecodesign está diretamente associado ao conceito de ecoeficiência, que sugere uma importante ligação entre eficiência dos recursos (que leva à produtividade e lucratividade) e responsabilidade ambiental.
Fonte: http://www.gueto.com.br/ecodesign.asp

Esta tendência global de valorização de produtos e serviços ecologicamente engajados pôde ser claramente observado durante CRAFT Latin América, a maior feira internacional de artesanato de negócios da América Latina e que no ano de 2008 teve como destaque os produtos feitos a partir da fibra de bananeira.
Fonte: http://www.craftlatinamerica.com.br/

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A bibliografia específica sobre estudos e experiências com a fibra de bananeira ainda é incipiente e por isso todo material de boa qualidade "garimpado" na web são verdadeiros tesouros, literalmente. Segue abaixo os resultados das pesquisas que já fizemos, incluindo também indicações interessantes de sites voltados para o terceiro setor, de textos e pesquisas sobre economia solidária e outros temas associados.

ABONG – Associação Brasileira de Organizações Não-governamentais – http://www.abong.org.br
ASSOCIAÇÃO DE DIRIGENTES DE EMPRESAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO. Banana e pupunha tomam o lugar da madeira de lei. Disponível em:
http://www.ademi.webtexto.com.br/article.php3?id_article=19193
BOFF, L. Ecologia, mundialização e espiritualidade. 2ª. ed., São Paulo, Ática, 1996.
_______. Saber Cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. 8ª. ed., Petrópolis – RJ, 2002
BUSS, Diva Helena. Como fazer papel artesanal. Disponível em: http://www.comofazerpapel.com.br/assets/comofazerpapel.pdf Acessado em 20 de janeiro de 2010.
BURSZTYM, M. Para pensar o desenvolvimento sustentável. São Paulo, Brasiliense, 1994.
CAPITANI, Daniel H.D.; GARAVELLO, Maria Elisa. A atividade artesanal com fibra de bananeira sob a perpectiva do eco-desenvolvimento. Resumos do II Congresso Brasileiro de Agroecologia. Disponível em: www6.ufrgs.br/seeragroecologia/ojs/include/getdoc.php?id. Acessado em: 20/01/2010
CARDOSO, Karla F. Implantação do Núcleo de produção e comercialização da fibra da banana no município de Iconha – ES. Disponível em: vix.sebraees.com.br/arquivos/Caso_Sucesso_Fibra_Banana.pdf Acessado em: 20/01/2010
CASOS DE SUCESSO SEBRAE - http://www.casosdesucesso.sebrae.com.br
CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um negócio? São Paulo: Makron Books, 1995.
FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Aprender a empreender. [S.l]: SEBRAE, 2001.
GAIGER, Luiz Inácio. A economia solidária diante do modo de produção capitalista.
Disponível em: http://www.ecosol.org.br.
GT BRASILEIRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA. Do Fórum Social Mundial ao Fórum
Brasileiro da Economia Solidária. Porto Alegre, 2003.
GARAVELLO, M.E.P.E. coord. A palha e o fio da bananeira. Manual de produção.
ESALQ/USP, 1999.
GARAVELLO, M.E.P.E., MOLINA, et alli. A fibra de bananeira como matéria prima no design. Anais P&D Design 98. PUC-RJ. 25 a 28/10/1998. 2:751-758, 1998.
GARAVELLO, M.E.P.E.; MOLINA Silvia. O artesanato com fibra de bananeira. Disponível em: http://www.biologico.sp.gov.br/rifib/XIII%20RIFIB/garavello.pdf Acessado em: 20/01/2010
GARAVELLO, M.E.P.E. Projeto banana-artesanato: parcerias e inovação na geração de renda. In: CALDERÓN, A.; SAMPAIO, H. Universidade Solidária e Extensão Universiária – projetos de ação comunitária em universidades brasileiras. São Paulo, Olho D’água, 2002.
GATTI, T. H., A história do papel artesanal no Brasil. ABTCP, São Paulo, 2007.
GUIMARÃES, José Luiz, et alli. Preparo de Compósitos Biodegradáveis a Partir de Fibras de Bananeira Plastificadas com Amido e Glicerina Bruta Derivada da Alcoólise de Óleos Vegetais. Centro de Pesquisa em Química Aplicada (CEPESQ), Departamento de Química, Universidade Federal do Paraná – UFPR. Disponível em: http://www.biodiesel.gov.br/docs/congressso2006/Co-Produtos/PreparoCompositos6.pdf Acessado em: 20/01/2010
HAWKEN, P.; LOVINS, L.H. Capitalismo Natural: criando a próxima revolução industrial. São Paulo, Cultrix, 1999.
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL/AFINCO - Administração e Finanças para o Desenvolvimento Comunitário. Disponível em: http://www.socioambiental.org/
JOTA, Marcos L.C. Os desafios dos empreendimentos solidários. Dissertação de curso de especialização apresentado à UNINCOR - Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações. Curso de Extensão Rural, Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 2006. Disponível em: www.rede-mg.org.br/article_get.php?id=95 Acessado em:20/01/2010
KRAYCHETE, Gabriel; COSTA, Beatriz; LARA, Francisco (Orgs). Economia dos setores populares: entre a realidade e a utopia. Petrópolis, RJ : Vozes, 2000.
KRISCHKE,P.J. Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania: desafios para as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez, 1995.
LECHAT, Noelle M. Paule. As raízes históricas da economia solidária e seu aparecimento no Brasil. Disponível em: http://www.ecosol.org.br.
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis – RJ, Vozes, 2001.
MOREIRA, R. Banana: teoria e prática de cultivo. Campinas, Fundação Cargill, 1987.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo, Unesco, 2000.
PINTO, F.R.G., BOTEON, M., SILVA, A.P. Sistema de Informação Econômica para o Mercado da Banana. XXXX Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural (Sober). 2002. Disponível em http://www.ecn26.ie.ufu.br/pagina_producao_cientifica.htm
PIOTTO, Z., Eco eficiência na indústria de celulose e papel – Estudo de caso. São Paulo: 2003.
PROGRAMA DO ARTESANATO BRASILEIRO – PAB. Ministério da Ação Social, Secretaria Nacional de Promoção Social, Brasília, 1991, 48p.
PROJETO APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DA AGROINDÚSTRIA DA BANANA DO VALE DO RIBEIRA. Relatórios de Atividades encaminhados à Secretaria de Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo - 22 relatórios trimestrais - 1991 a 1997.
RITS - Rede de Informações do Terceiro Setor – www.rits.org.br
ROJA, Maria L.B.; NEVES, José M. Caracterização de fibras de bananeira nanicão como possível matéria-prima para produção de pasta celulósica para fabricação de papel. Disponível em: http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc400.pdf Acessado em: 20/01/2010
SACHS, I. Estratégias de transição para o século XXI: desenvolvimento e meio ambiente. São Paulo, Studio Nobel, Fundação do desenvolvimento administrativo, 1993, 103p.
_________. Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir. São Paulo, Vértice, 1986.
_________. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro, Garamond, 2000.
SANTOS, Kátia M.P. A atividade artesanal com fibra de bananeira em comunidades quilombolas do Vale do Ribeira (SP). Disponível em: https://sistema.planalto.gov.br/spmulheres/textos/TESES%20USP/KatiaSantos.pdf Acessado em: 20/01/2010
SEBRAE. Como elaborar um plano de negócio. Disponível em: http://www.sebraemg.com.br/arquivos/parasuaempresa/planodenegocios/plano_de_negocios.pdf Acessado em:20/01/2010
SEBRAE. Cultura da Cooperação. Disponível em: http://www.sebraemg.com.br/culturadacooperacao/index.htm Acessado em: 20/01/2010
SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Artesanato em fibra de bananeira. Disponível em: http://www.respostatecnica.org.br/resposta.do Acessado em: 20/01/2010
SINGER, Paul. Introdução à economia solidária. São Paulo, Editora Fundação Perseu Abramo, 2002.
SOARES, Graça M. Oficina de fibra de bananeira: uma alternativa sustentável para o meio ambiente, a cultura e o artesanato. Centro de Cultura e Tecnologia para o Artesanato de Foz do Iguaçu – PR Disponível em: http://www.nandeva.pti.org.br/home_new/pesquisa/fibras_bananeira.pdf Acessado em: 20/01/2010
TEDESCO, J.C. Economia solidária e reestruturação produtiva: (sobre)vivências no mundo do trabalho. Passo Fundo, UPF, 2001.
TONON, Branca Ester. A construção da cultura através do papel artesanal. Disponível em: http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/00002B/00002B7C.pdf Acessado em 20/01/2010.
VASCONCELOS, Eugênio, P.L. Cartilha do associativismo e do cooperativismo. EMATER-MG Disponível em: http://www.emater.mg.gov.br/doc%5Csite%5Cserevicoseprodutos%5Clivraria%5COutras%20Publica%C3%A7%C3%B5es%5CCartilha%20do%20associativismo%20e%20cooperativismo.pdf Acessado em:20/01/2010
VIEIRA, P.F. Meio ambiente, desenvolvimento e planejamento. In: VIOLA, E.J; LEIS, H. R.;SHERRER-WARREN,I., GUIVANT,J.S., VIEIRA,P.F., KRISCHKE,P.J. Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania: desafios para as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez, 1995.
WARREN, I.S., GUIVANT, J.S., VIEIRA, P.F. e KRISCHKE, P.J.: Meio ambiente desenvolvimento e cidadania: desafios para as ciências sociais. São Paulo, Cortez, 1995, cap. 2, p. 45-98. Resumos do II Congresso Brasileiro de Agroecologia Rev. Bras. Agroecologia, v.2, n.1, fev. 2007 1405
WIKIPÉDIA. Produção de polpa celulósica a partir de engaço de bananeira. Disponível
em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hemicelulose.
ZEYMER, Lucília M., et alli. Reciclagem de Papel: método de tingimento de fibra de bananeira com diminuição dos resíduos químicos. Disponível em: http://sec.sbq.org.br/cdrom/31ra/resumos/T1187-1.pdf Acessado em: 20/01/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário